Quatro pessoas presas por furto de energia em estabelecimentos comerciais em Olinda

04/02/2021
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Uma operação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) identificou desvio de energia em várias unidades comerciais, no bairro de Jardim Fragoso, em Olinda. As equipes técnicas constataram diversas ligações diretas na rede elétrica, sem medição. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira (04), foi promovida pela empresa e contou com o apoio da Polícia Civil e de peritos do Instituto de Criminalística. Quatro pessoas foram presas ou encaminhadas para a delegacia para prestar depoimento pelo crime de furto de energia. A concessionária está calculando o volume de energia não faturada.
 
Todas as unidades comerciais funcionavam em uma mesma galeria. Foram encontradas irregularidades em duas lanchonetes, uma marmoraria, uma pizzaria, duas serralharias, um lava-jato, um salão de beleza e uma oficina de motores. Os imóveis ficaram desligados por não haver viabilidade técnica suficiente para serem ligados da forma correta pela concessionária. Os interessados em fazer a ligação de energia elétrica regular vão precisar construir o padrão de entrada dentro das normas técnicas para garantir a qualidade e a segurança no fornecimento.
 
“A Celpe tem acompanhado de perto o fornecimento de energia em todo o Estado. Existe um núcleo de inteligência que acompanha a distribuição e, de acordo com estudos preliminares, indicam onde pode haver furto de energia elétrica. Hoje, enviamos uma equipe de inspeção aos locais e constatamos as irregularidades, juntamente com a autoridade policial. É importante ressaltar que todas as vezes que ocorre o furto de energia, a conta dessas pessoas é paga pelos demais clientes, segundo a norma do órgão regulador. Por isso, é tão importante que as pessoas denunciem sempre que desconfiarem de algum tipo de irregularidade na rede”, relata o gerente de Recuperação de Receita da Celpe, Gustavo Santos.
 
A Celpe reforça que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação.
 
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