A Neoenergia Pernambuco prorrogou as inscrições de propostas na
chamada pública para selecionar projetos de eficiência energética no Estado. Os
recursos disponibilizados pela concessionária serão de R$ 9,5 milhões. As
propostas podem ser enviadas até o dia 7 de fevereiro de 2022, pelo portal da
chamada, acessível através do site da empresa (www.neoenergiapernambuco.com.br),
onde também foi disponibilizado o edital.
O edital da chamada pública precisou passar por algumas
revisões, o que motivou a ampliação do prazo de inscrição em cerca de 30 dias.
A intenção é dar um tempo maior para os interessados elaborarem suas propostas
com mais assertividade. As alterações no documento e seus anexos estão
sinalizadas e também estão disponíveis no site.
Serão aceitos projetos de micro e minigeração com fonte
incentivada solar fotovoltaica, aquecimento solar de água, iluminação, sistemas
motrizes e condicionamento ambiental. As iniciativas selecionadas deverão ser
executadas ao longo de 2022.
“Com a chamada pública, o processo de escolha dos projetos que
fazem parte do Programa de Eficiência Energética é mais transparente e
democrático, visando uma maior participação da sociedade. O objetivo é de
estimular o uso mais eficiente de energia, com práticas sustentáveis”, afirma o
supervisor de Eficiência Energética da Neoenergia Pernambuco, Artur Costa.
Podem se inscrever consumidores que estejam em dia com as
distribuidoras e façam parte dos segmentos de poder público, comércio e
serviços, serviço público, condomínios residenciais e industrial, de acordo com
o edital. As regras cumprem as determinações do Programa de Eficiência
Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Cada projeto deve ter um aporte mínimo de R$ 200 mil e máximo de
R$ 1,5 milhão, exceto para industrial, que pode ter valor máximo de R$ 3,8
milhões. Ações para o segmento industrial receberão R$ 5 milhões. Os
investimentos em propostas para comércio e serviços terão investimento de R$
1,5 milhão, além de R$ 1 milhão destinado a serviços públicos, R$ 1 milhão ao
poder público e R$ 1 milhão ao segmento residencial (condomínios).