Na Celpe, lugar de mulher é onde ela quiser

08/03/2019

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Em 1919, Edith Clarke se tornava a primeira engenheira eletricista do mundo. Formada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Clarke contribuiu, poucos anos depois, para a resolução de problemas em linhas de transmissão de energia, patenteando a solução com sua calculadora gráfica. No Brasil, em 1950, Maria Luiza Soares Fontes se tornou a primeira mulher engenheira eletricista do país, recebendo sua diplomação das mãos do então presidente Juscelino Kubitschek. Hoje, após esforços pela representatividade que foram iniciados há 100 anos, por Clarke e continuados por Maria Luiza, diversas mulheres contribuem diariamente para o desenvolvimento de toda a sociedade por meio da energia elétrica, inclusive no Grupo Neoenergia.

Como parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e assinados pela Neoenergia, empresa do Grupo Iberdrola, a busca pela equidade de gênero (ODS 5) é um dos compromissos da companhia. Atuando em todos os negócios do Grupo, as mulheres contribuem com sua energia desde a Geração, passando pela Transmissão, Comercialização e chegando às Distribuidoras de energia como Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A presença das mulheres fortalece a importante bandeira da equidade de gênero no mercado profissional.

Em três anos, o número de mulheres trabalhando na Celpe, especificamente como eletricistas, quadruplicou. Atualmente, são oito eletricistas que, após 100 anos da entrada da primeira profissional no ramo da eletricidade, estão nas ruas atuando em proximidade com os clientes e se dedicando para manter a continuidade do fornecimento de energia, com qualidade e segurança. Elas sobem em postes, entram em contato com as redes de média tensão e ajudam a distribuir energia para os mais de 3,6 milhões de clientes da Celpe. Até o final do ano, o contingente feminino deve aumentar ainda mais. A atual turma de aprendiz de eletricista da Celpe, composta por 22 pessoas, conta com a participação de cinco mulheres.

“Sinto orgulho em desempenhar minha função em campo, uma tarefa que um dia foi muito masculina, mas hoje podemos dizer que não é mais. Gosto de estar em campo representando as mulheres. As pessoas se surpreendem, perguntam e isso me deixa feliz”, comenta Wedja Gonçalves, eletricista da Celpe.

Além das eletricistas, as mulheres ocupam importantes áreas da companhia, como o papel de controle operacional, nos Centros de Operação Integrada (COI) das distribuidoras, ou em cargos executivos, onde atuam gerindo equipes e pessoas. O Grupo Neoenergia também conta com a única diretora de Parque Eólico no Brasil, fortalecendo a inovação da energia sustentável com a presença da mulher.

São inúmeros cargos, nas mais diversas áreas. Na Neoenergia elas são gerentes, gestoras, diretoras, eletricistas, técnicas, analistas e superintendentes que representam o significado prático da frase: lugar de mulher é onde ela quiser.​

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