Celpe encerra segundo trimestre de 2019 com EBITDA de R$ 205 milhões

24/07/2019


- No acumulado do ano, o EBITDA alcançou R$ 408 milhões, 14,36% superior aos seis primeiros meses de 2018.

- Volume de energia distribuída amplia 5,47% se comparado a 2018.

- Indicadores de qualidade apresentaram significativa melhora. Em relação a 2018, o DEC melhorou 30% e o FEC, quase 16%.

- A Celpe, distribuidora controlada pela Neoenergia, apresentou significativos resultados econômico-financeiros e operacionais no segundo trimestre de 2019.

Entre abril e junho deste ano, o EBITDA da empresa alcançou R$ 205 milhões, atingindo no acumulado do ano R$ 408 milhões, 14,36% superior aos seis primeiros meses de 2018. A companhia registou, no 2T19, receita líquida de R$ 1,40 bilhão, contra R$ 1,39 bilhão obtido no segundo trimestre do ano passado. Já o lucro líquido, entre abril e junho de 2019, atingiu R$ 43 milhões, totalizando R$ 81 milhões no primeiro semestre deste ano. 

O desempenho da Celpe contribuiu com os resultados positivos dos indicadores financeiros e operacionais da Neoenergia. No segundo trimestre deste ano, o EBITDA da Neoenergia atingiu R$ 1,36 bilhão de abril a junho, com expansão de 19,6% em comparação com o mesmo período de 2018. A receita líquida, por sua vez, alcançou R$ 6,58 bilhões no trimestre, valor 5,4% maior se comparado ao período de abril a junho 2018. Já o lucro líquido foi de R$ 519 milhões, com aumento de 32,6% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 392 milhões).

Os resultados obtidos pela Celpe estão diretamente associados ao aumento de 5,47% no volume de energia distribuída na área de concessão da empresa, na comparação do 2T18 com o 2T19, e com o reajuste tarifário médio de 5,04% para os consumidores, em vigor desde 29 de abril passado.

Qualidade dos Serviços

No que se refere aos índices de qualidade do fornecimento de energia, a Celpe apresentou significativa melhora dos indicadores de Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC). Em relação ao DEC, a distribuidora obteve uma melhora superior a 30%, na comparação do segundo trimestre de 2018 com o mesmo período deste ano. A duração média de horas que o cliente permaneceu sem energia caiu 16,71 para 11,66. O FEC, indicador que avalia o número de vezes que o consumidor percebeu interrupções, saiu de 7,04, entre abril e junho de 2018, para 5,93 no segundo trimestre de 2019, redução de quase 16%.

As informações completas sobre os resultados do 2T19 estão disponíveis em: http://ri.neoenergia.com/.

Sobre a Celpe

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa controlada pela Neoenergia, distribui energia elétrica para os 184 municípios de Pernambuco e para a cidade de Pedras de Fogo, na Paraíba. Também é responsável pela geração e distribuição de energia elétrica no Arquipélago de Fernando de Noronha. Sua área de concessão é de 98,5 mil quilômetros quadrados. A empresa tem 3,7 milhões de clientes (9,4 milhões de habitantes).

Sobre a Neoenergia​

Controlada pelo grupo espanhol Iberdrola​, a Neoenergia atua desde 1997 no Brasil. Desde então, ampliou as suas atividades e hoje possui ativos de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia em 18 Estados. Reúne as distribuidoras Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP). As quatro companhias atendem a 13,9 milhões de clientes, o que corresponde a cerca de 34 milhões de pessoas – o que faz da Neoenergia o segundo maior grupo do Brasil em número de consumidores.

Um dos vetores de crescimento no Brasil são os investimentos em transmissão. O grupo possui três empreendimentos em operação (679 km de extensão) e 10 em construção (4,7 mil km). Em energia eólica, renovável, a Neoenergia possui 17 parques eólicos em operação (516 MW de capacidade) e outros 15 estão em construção (com mais 471 MW de capacidade). Já em geração hidrelétrica, os números são: 6 usinas em operação e 1 em construção, um total de 3.000 MW dos quais apenas 10% ainda em implementação. O grupo possui ainda termelétrica a gás natural de 533 MW. Destaque também para a comercialização de energia, que em 2018 cresceu 10%, com a venda de 1,5 GW/médios, acompanhando a tendência de ampliação do mercado livre.​

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